\ {buongiorno danielle}: Catarse
16/10/2012

Catarse


minha sessão de fotos foi fail, mas deu pra aproveitar umas coisas, hahahaha

Olha, vou confessar que nunca tinha ouvido falar nesse nome, até receber um comentário da Karlinha aqui no blog. Curiosa como só eu, fui lá procurar no nosso querido Google o que significava tal expressão.

"Catarse é um termo de origem filosófica com o significado de limpeza ou purificação pessoal. O termo provém do grego “kátharsis” e era utilizado por Aristóteles para designar o efeito causado no público durante e após a representação de uma tragédia grega. A catarse era o estado de purificação da alma experimentada pela plateia através das diversas emoções transmitidas no drama."

"Aristóteles, pra variar", pensei. Mas a definição é boa, vai. Mais para baixo, li que Freud também defendia a teoria de libertação psíquica. Interessante. Comecei a pensar em coisas que causavam esse "efeito de cartase" em mim. Foi fácil e difícil ao mesmo tempo. Não sabia se o que sentia ao realizar algumas ações era, de fato, cartase ou não. Mas achei importante compartilhar com vocês minhas conclusões.

Posso dizer que quando fiz aquela trilha, senti o "efeito cartase" trilhões de vezes. Como dizem ozamigos do Pampa, foi tribom. Aquele vento, aquele contato com a natureza, aquela beleza quase natural, quase sem contato com o homem (não é pra menos, o lugar é realmente perigoso), tudo isso me causou uma sensação boa. Por um tempo, parei de pensar em tudo o que estava me afetando negativamente. Uma dúvida: cansaço físico e/ou psicológico também faz parte da cartase?

Fotografar é outra coisa que me liberta. E, cara, como liberta! Sempre digo que gosto de fotografar o mundo como eu vejo, não como ele realmente é. Não é à toa que o nome da tag de fotografia aqui no blog é O Mundo que Eu Vejo, não é? Se estou triste já sei exatamente o que fazer: pego a câmera e saio fotografando o que vejo pela frente. E, pronto. A tristeza se dissipa com cada "shléeep!" que o obturador da câmera faz.

Se música fosse analgésico, a humanidade já estaria em overdose há séculos atrás. Ouvir música dentro de casa é uma coisa. Ouvir música dentro do carro, na estrada, com aquele vento gostoso batendo no rosto e a sensação de I'm a free bitch baby!, é outra completamente diferente, por sinal. Tenho minhas músicas preferidas para a estrada. Infinita Highway, Highway to Hell, Under Pressure, Don't Stop Believin', Waterloo, Surrender, Girassóis, 3x4... enfim, né.

Ler também conta? Mesmo que pouco? Amo ler. O único problema é tempo. De qualquer forma, ler também me liberta de coisas ruins. É como ouvir música, ou como fotografar. Ler conforta, principalmente quando era exatamente aquilo que você precisava para resolver certas coisas da vida.

Achei a definição aqui :)

1 comentários:

Karla Reis disse...

Ai ai ai que linda! Concordo plenamente com tudo o que você disse. "Se música fosse analgésico, a humanidade já estaria em overdose há séculos atrás." No words!
Sem contar com Don't Stop Believin' na sua lista de músicas preferidas para estrada. ♥

(Aliás, a foto tá linda! E mesmo se não estivesse, uma blogueira também pode compartilhar uma sessão de fotos completamente fail. Leitores fiéis suportam! hahahaha)

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